Na imagem, vemos os tipos mais comuns de BASES PARA LÂMPADAS, as bases ou SOQUETES, servem para que a lâmpada seja fixada e ligada a rede elétrica, ou ao seu respectivo transformador ou reator.
As bases mais comuns são ROSCA como a E-10, E-11, E-14, E-26, E-27 (a mais comum encontrada em casas e residências no Brasil), E-40, entre outras menos comuns. As bases rosca fixam a lâmpada ao equipamento e também fazem o contato desta com a rede elétrica, geralmente um polo de ligação fica na base inferior da rosca e o outro polo na rosca propriamente dita. O Número presente indica o diâmetro da ROSCA, quanto maior este número mais grossa a rosca, e também, maior a potência admitida, e a voltagem de trabalho. Bases como a E-11 ou E-13 geralmente comportam lâmpadas pequenas, com voltagem de 110v ou 220v e potências de até 35W, já lâmpadas E-27 permitem ligação a rede 110v e 220v com potências de até 300w/500w e rosca E-40 permitem potências maiores como 1500w e 2000w.
As BASES R7S de contato lateral, geralmente são usadas para lâmpadas halogênio palito de até 2000w, ou para lâmpadas de descarga como a HQI. Este tipo de soquete permite uma boa fixação elétrica e mecânica da lâmpada e uma facilidade de substituição.
As bases G, Gx, Gy, GU, Gz geralmente são usadas para fixação elétrica das lâmpadas e permitem os mais diversos tipos de conexão, conforme o tipo de conexão são mais apropriadas para tipos de voltagens ou potências diferentes, são as bases mais comuns para lâmpadas de uso especial, pois permitem um ajuste preciso da lâmpada.
A BASE G9, ou FIO TORCIDO, é similar a base G, porém, por possuir um fio torcido, permite além da ligação elétrica a fixação mecânica, não permitindo que a lampada saia do soquete por trepidação, por isso é usada para lâmpadas que vão ser usadas em máquinas como TORNOS, MÁQUINAS DE COSTURA entre outras.
A BASE GU10 é atualmente o padrão para a fixação e instalação de lâmpadas dicroicas e envolucro simples no Brasil, sendo por lei substitutas das bases G em instalações com mais de 24 Volts sendo as bases G permitidas ainda em equipamentos que usem voltagem de até 24V.
Na imagem, aparecem as bases B15 que são usadas para lâmpadas de duplo contato, como as usadas em sinalização como as lâmpadas automotivas, ou sinalização de máquinas e equipamentos.
Um tipo muito comum de bases presentes nos mais diversos tipos de lâmpadas é a base ST ou Screw Terminal ou TERMINAL DE PARAFUSO, que permite somente a ligação elétrica da lâmpada, porém, por não possuir um contato móvel e sim uma fixação elétrica mais propicia, permite qualquer tipo de voltagem, número de conexões e potência, sendo mais comum a lâmpadas de secagem, foco especial entre outros.
Outra base muito comum, principalmente em lâmpadas de foco especial é a base de porcelana, GX16 por exemplo que permite a ligação elétrica e o alinhamento correto do foco da lâmpada com o equipamento, muito comum em lâmpadas PAR ou de refletor parabólico.
Já falamos dos conectores mais comuns, agora vamos falar dos soquetes para essas lâmpadas, os soquetes tipo ROSCA geralmente são fabricados em PLÁSTICO, BAQUELITE ou CERÂMICA, e cada tipo de soquete possui seus limites de tensão e potência específicos. Via de regra, um soquete E-40 pode ser adaptado para uso de uma lâmpada E-27 de qualquer tipo, já um soquete E-27 não pode ser adaptado para uma E-40 pois os limites de voltagem e potência deste ultimo são maiores, existem adaptadores para praticamente todos eles existentes no mercado, porém, antes de instalar um destes adaptadores é interessante verificar com um técnico as capacidades e limites de cada um dos soquetes e as possibilidades de adaptação, seja pelos limites elétricos, seja pelas condições de instalação.
As bases R7s geralmente não necessitam de adaptação, somente a verificação do espaço entre os lados para garantir que a lâmpada caiba no espeço sem folgas ou sem ficar espremida, e que os limites de voltagem e potência estão dentro dos parâmetros do soquete.
As bases de parafuso também, já que a sua instalação é a mais simples de todas. As automotivas B15 também são simples pois não permitem que a lampada seja colocada de maneira errada.
Já as bases G são as mais complicadas, pois permitem dezenas ou até mesmo centenas de combinações de potências, voltagens e são difíceis de serem adaptadas, as bases de um mesmo tamanho, em geral o que muda é o formato ou o diâmetro do pino por exemplo a G5.3 e a Gx5.3 tem o mesmo espaço, porém a Gx tem um terminal achatado e a G um terminal redondo, porém, são inter-compatíveis e mais de 90% dos soquetes permitem o uso de todas as variantes de um mesmo tamanho.
No Brasil, é comum encontrar soquetes G4 que aceitam todas as lâmpadas do padrão, G6 que permitem o uso de todas as lâmpadas de 5mm até 7mm, ou seja G5, G5.3, G5,3, Gu5,3, Gx5, Gy5.3 Gx6.35, G6.35, Gy6.35, Gz entre outras variações. Para verificar a compatibilidade basta medir o diâmetro minimo e máximo do espaço entre os terminais de mola, com o auxilio de um parquímetro, e também com o auxilio do parquímetro medir o espaçamento entre os terminais da lâmpada.
Os soquetes G9, Gx9.5, Gy9.5, Gz9.5, G9.5 são geralmente em porcelana, e permitem o uso de qualquer modelo de lâmpada, já que o que muda entre eles é somente o diâmetro do pino de ligação e os soquetes são construídos com um parafuso que permite a adaptação e ajuste do tamanho do diâmetro de cada uma das conexões de maneira independente.
As bases GU10 possuem um soquete próprio que além da isolação elétrica, possui uma fixação mecânica, e por isso não permite ser adaptado a outros padrões.
Qualquer dúvida, sobre a adaptação de algum tipo de soquete, entre em contato conosco através dos comentários, que nossos técnicos estarão aptos a esclarecer da melhor maneira suas dúvidas.